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Fungicidas sistêmico e de contato: conheça os tipos de fungicidas

Fungicidas sistêmico e de contato: conheça os tipos de fungicidas

Agronegócio no Brasil 26 de ago de 2020
Insumo
Postado por: Insumo Agrícola

Os fungos são microrganismos capazes de causar doenças nas mais diferentes espécies vegetais: tanto durante o desenvolvimento da cultura no campo, como também após a colheita, no armazenamento, comprometendo toda a produção. De quebra, muitos gêneros são também patogênicos aos animais, prejudicando a sanidade do gado e demais criações da fazenda. Para combatê-los, é essencial que o produtor rural lance mão de soluções para o controle e medidas preventivas, dentre elas, a escolha e o uso correto dos tipos de fungicidas.

Um fungicida é um tipo específico de pesticida que controla doenças fúngicas ao inibir ou matar especificamente o fungo que causa a doença. Ou seja, doenças causadas por outros tipos de organismos (tais como vírus, bactérias e nematoides), distúrbios causados ​​por fatores abióticos e danos por insetos não são controlados por fungicidas. Portanto, é essencial determinar primeiro a causa dos sintomas antes de aplicar um fungicida. 

Atualmente, os fungicidas são comumente classificados como sistêmicos e de contato, mas é preciso entender quando cada um deles deve ser utilizado e como deve ser sua aplicação.

Se você é produtor rural e quer entender melhor sobre os tipos de fungicidas, esse post é para você. A seguir, explicaremos suas principais diferenças e quais os critérios de aplicação. Confira!

Tipos de fungicidas: fungicidas de contato 

Esse tipo de fungicida é conhecido também como preventivo ou protetor. Eles formam uma barreira contra a contaminação da lavoura e contribuem de forma preventiva ao ataque de patógenos fúngicos frequentes na região. Possuem um amplo espectro de ação e devem ser aplicados antes do início da infecção como medida profilática

É recomendável que a aplicação desse tipo de fungicida seja feita quando o produtor rural tem o direcionamento de um engenheiro agrônomo que conhece o que está acontecendo em sua lavoura bem como o histórico da área. Seu uso profilático também é mais frequente em épocas de elevada umidade relativa do ar e temperaturas amenas – condições estas ideais para a proliferação dos patógenos. 

Após a aplicação, o fungicida de contato permanece apenas superficialmente, não sendo absorvido pela planta. Dessa forma, para sua eficácia, é necessário que as aplicações sejam periódicas, uniformes e que promovam a completa cobertura de toda a parte aérea da planta, pois somente garantem a proteção contra infecções no local em que estão depositados

Por formarem uma camada protetora, são também muito utilizados para o tratamento de sementes, permitindo a emergência e desenvolvimento de plântulas sadias

Entres os principais representantes destes produtos destacam-se os fungicidas à base de cobre, mancozeb, metiram, chlorothalonil, zoxamide+mancozeb, fluazinam e estanhados. É preciso tomar cuidado, no entanto, para que as pragas não desenvolvam resistência ao produto. O ideal é seguir as recomendações do engenheiro agrônomo e do fabricante do fungicida de contato. 

Tipos de fungicidas: fungicidas sistêmicos

Ao contrário do fungicida de contato, que é aplicado na superfície, o fungicida sistêmico atua de uma forma mais abrangente sendo absorvido pelas folhas, sementes e caules. Poderíamos fazer a seguinte analogia: Enquanto o fungicida de contato atua como uma pomada, o fungicida sistêmico atua como um comprimido. Podendo ser conhecido, ainda, como fungicida de absorção. 

Outra diferença consiste na seletividade destes produtos. Ao contrário dos fungicidas de contato, os fungicidas sistêmicos são altamente seletivos. São capazes de ser prontamente assimilados pela planta, translocados, e inibir as infecções locais e distantes do local de aplicação, sem afetar os tecidos do hospedeiro. 

Podem também ser classificados pela sua mobilidade nos tecidos vegetais. Ainda assim, eles agem de forma a impedir que os fungos voltem a infectar, isso acontece porque eles geram resíduos tóxicos às pragas. 

O fungicida sistêmico, em geral, é utilizado para curar. Mas pode, também, ser usado de forma preventiva de acordo com a frequência indicada por um engenheiro agrônomo ou pelas recomendações do fabricante. 

Os diversos tipos de fungicidas são aplicados rotineiramente em qualquer tipo de cultura. Para isso, no entanto, é preciso conhecer sua lavoura e ter a avaliação de profissional capacitado sobre o assunto. 

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