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A carne bovina é o tipo de carne mais consumida na Europa, Américas e Austrália. O Brasil é o segundo maior produtor e consumidor de carne bovina do mundo.
O Brasil é um dos maiores e mais importantes produtores de carne bovina do mundo. Foram anos de investimentos em tecnologia, infraestruturas de confinamento e padronizações de produção.
A Empresa Brasileira de Pesquisa (Embrapa) aponta que a exportação de carne bovina já representou um faturamento acima de 6 bilhões de reais. Segundo a Embrapa, em 2015, o Brasil tinha 209 milhões de cabeças de gado e exportava para pelo menos 150 países.
O crescimento pré-pandemia era bastante animador, apesar dos problemas políticos envolvendo grandes frigoríficos no Brasil. Na imagem abaixo, disponibilizada pelo site da Embrapa, é possível perceber os avanços que a produção de carne bovina apresentou até 2016.
O crescimento apontado no mapa foi resultado de mais de 10 anos de aperfeiçoamento da cadeia produtiva de carne bovina no Brasil.
Na figura abaixo você pode ver como se dá a cadeia produtiva da carne bovina, que em 40 anos mais que dobrou sua produção.
Mas, nem tudo são flores. Nos últimos anos, a carne bovina no Brasil tem aumentado gradativamente de preço. Fazendo com que os brasileiros comecem a buscar outras alternativas de alimentos proteicos.
Segundo o portal da Globo Rural, os preços da carne bovina estão em disparada em todo o mundo. E, isso deve-se ao aumento das importações pela China, à falta de mão de obra qualificada em frigoríficos e à alta no preço da ração.
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Especialistas sinalizam que o salto nas cotações está contribuindo para que o preço da carne bovina chegue ao maior nível visto desde 2014.
Cenário que prejudica especialmente os consumidores mais pobres, que lutam para se recuperar das paralisações econômicas causadas pela pandemia.
Em maio deste ano, a Argentina, segunda maior fornecedora de carne bovina da China – atrás apenas do Brasil -, interrompeu seus embarques por um mês para tentar conter o aumento da inflação.
No mês junho, o preço da carcaça fechou esta semana na casa dos R$19,81/kg, valorizando 3,46% desde semana passada. No mercado físico de boi gordo, os preços se sustentam entre R$315 e R$320 por arroba nas praças paulistas.
Já, na B3, o contrato com vencimento em junho/21 fechou a R$ 318,25/@, e o contrato para outubro/21 com leve queda de -0,68%, fechando a R$ 329,15/@.
No caso da pecuária de corte, a venda é baseada em arrobas, portanto, o produtor precisa ter conhecimento do custo da arroba produzida na sua propriedade — seja na cria, recria ou engorda.
Dessa forma, o pecuarista sabe o quanto sua atividade será rentável ou não e, caso seja necessário, onde se deve melhorar para aumentar a sua lucratividade. São 2 tipos de custos:
Além desses, o produtor deve incluir na sua soma os impostos que não variam com a quantidade de arrobas produzidas (IPVA e ITR, por exemplo) e os que variam conforme a quantidade de arrobas produzidas (PIS, COFINS, IRPJ etc.).
Depois de todas essas análises, o produtor então precifica sua produção para o frigorífico. E, do frigorífico ainda existe uma outra precificação em cima até que a carne bovina chegue ao consumidor final.
No vídeo abaixo você pode ver como normalmente é feita a precificação da carne em frigoríficos e supermercados.
Bom, se você não é um produtor de carne bovina, mas ama um churrasco, resolvemos te mostrar como é feito o corte da carcaça aqui no Brasil.
Obviamente, que cada uma dessas partes tem um preço diferenciado no mercado. E, inclusive, esse é o corte tradicional brasileiro, na Argentina e no Uruguai os cortes são diferentes!
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