O que um suplemento proteico e um sal proteico devem conter?

As necessidades nutricionais dos animais são as mesmas, pois incluem energia, proteínas, minerais, entre outros, mas equilibrar a dieta dos ruminantes é complexo. Ainda assim, o texto oferece alguma base para a formulação de um sal mineral.

Em primeiro lugar, a deficiência mineral em ruminantes em pastoreio é comum em muitas regiões, sendo o fósforo considerado o mineral mais deficiente em todo o mundo .

Os suplementos minerais são constituídos pelos sais dos minerais a serem suplementados (como fosfato dicálcico, óxido de magnésio, sulfato de zinco, etc.) e um veículo aromatizante (sal comum, melaço desidratado, farinha de algodão, etc.) que o torna apetitoso.

Segundo McDowell, para uma contribuição adequada, as misturas minerais devem conter:

• Mínimo de 6 a 8% de fósforo , mas em áreas onde a forragem tem menos de 0,2% de fósforo é preferível um mínimo de 8 a 10% .
• A relação cálcio-fósforo não ultrapassa 2:1 , pois o excesso de cálcio na dieta interfere na absorção gastrointestinal e na mobilização óssea do fósforo.
• Devem fornecer 50% ou mais das necessidades de microminerais (cobalto, cobre, iodo, zinco, selênio, etc.), ou 100% se forem áreas com deficiências comprovadas.
• Deve ser palatável para garantir um consumo adequado às necessidades dos animais. Por exemplo, o cloreto de sódio (sal comum) é altamente palatável.
• As partículas do suplemento devem ter tamanho adequado para que as menores não se assentem.

Para fins práticos, na formulação de um sal mineral, costuma-se orçar um consumo diário de sal mineral de 0,5% do consumo total de matéria seca .

Levando em consideração esses 0,5%, para que a mistura mineral forneça 50% das exigências microminerais do gado de corte, ela deve conter por kg de sal mineral: cobalto (10 mg), cobre (1000 mg), iodo (50 mg), manganês (2.000 mg), selênio (10 mg) e zinco (3.000 mg).

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