Com o desenvolvimento das técnicas de cultivo através das novas tecnologias, a agricultura ganhou novas possibilidades. Atualmente é possível dividir a agricultura entre:
Cada agricultura possui características próprias que as diferenciam, e estão espalhadas por todo o globo
Uma das mais recentes agriculturas é orgânica, surgida entre as décadas de 20 e 40 da Índia, através de pesquisas realizadas por Sir Albert Howard.
Ela faz parte da Agroecologia, um grupo de cultivo composto pela agricultura sustentável, natural, biológica, permacultura e biodinâmica.
No Brasil, surgiu decorrente de movimentos que criticavam a agricultura tradicional, no final do século XIX, sendo regulamentada somente em 2003.
O principal objetivo da agricultura orgânica é utilizar um cultivo que não use compostos sintéticos como:
Dessa forma, ela diverge do modo como a agricultura comercial é realizada, levando em consideração todo o processo da produção, minimizando o impacto ambiental.
Hoje o cultivo é regulamentado por leis que definem a produção, o armazenamento, a rotulagem, transporte, certificação, comercialização e a fiscalização.
Segundo um estudo divulgado pelo The World of Organic Agriculture, em 2021, a agricultura orgânica é praticada em 187 países, por pelo menos 3,1 milhões de agricultores.
No Brasil, de acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o número de produtores orgânicos aumentou consideravelmente nos últimos anos.
Em 2012 havia cerca de 5,9 mil produtores cadastrados no sistema. Em março de 2019 o registro é de mais de 17,7 mil produtores.
Para ser considerado um alimento orgânico, além da certificação, o produto pode ter no máximo 5% de ingredientes não orgânicos.
Existem diversas feiras orgânicas no país, especializada em produtos cultivados neste formato. Em muitos mercados municipais, como no de Curitiba, existem espaços destinados somente à comercialização de produtos orgânicos.
O Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica (SisOrg) é o órgão responsável por conceder o selo para aqueles alimentos que estão dentro dos critérios.
A dica é sempre ler a embalagem e ficar atento às informações descritas no rótulo. Dessa forma é possível identificar a procedência do produto.
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