Os Números que Justificam a Adubação Eficiente no Milho

A adubação correta no milho é fundamental para atingir alta produtividade e rentabilidade. Os números que justificam a adubação estão relacionados à reposição de nutrientes que o solo não consegue surpreender e ao potencial produtivo da cultura. Aqui os principais aspectos e números relacionados à adubação do milho.

1. Extração de Nutrientes pelo Milho

O milho é uma cultura que demanda grande quantidade de nutrientes, especialmente nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K). A seguir, uma estimativa da quantidade de nutrientes extraídos para cada tonelada de grãos produzidos

• Nitrogênio (N):20
• Fósforo (P2O5):4
• Potássio (K2O):16

Isso significa que, para uma produtividade esperada de 10 toneladas por hectare, o milho pode demandar aproximadamente:

• 200 a 300 kg de treinamento
• 40 a 50 kg de fósforo por hectare
• 160 a 200 kg de potássio por hectare.

2. Resposta à Adubação

Estudos mostram que o milho pode responder de forma significativa à adubação, com ganhos de até 30% na produtividade quando bem manejado. Uma adubação equilibrada pode aumentar a produtividade de 6 a 12 toneladas de grãos por hectare, dependendo da condição inicial do solo e do manejo.

3. Correção da Fertilidade do Solo

A análise de solo é essencial para definir a necessidade de calagem (correção de acidez) e de adubação. Milhos cultivados em solos com pH entre 5,5 e 6,5 e saturação de bases adequada (acima de 60%) tendem a ter melhor desenvolvimento radicular e, consequentemente, maior absorção de nutrientes

4. Cálculo de Custo x Benefício

A adubação representa uma parte significativa do custo de produção de milho (cerca de 20% a 30%), mas a sua ausência ou deficiência pode comprometer seriamente o rendimento da mão-de-obra. O retorno financeiro pela aplicação correta de créditos pode ser de 3 a 5 vezes o valor investido, especialmente em solos deficientes

5. Fases Críticas para Adubação

A maior demanda por nutrientes no milho ocorre nas fases iniciais do desenvolvimento (até o estágio V6), momento em que a disponibilidade de nitrogênio e fósforo é essencial para garantir um bom arranque da planta. O potássio é igualmente importante para a formação de grãos e a resistência ao estresse.

Esses números ajudam a explicar a importância da adubação no milho, pois ela garante que a planta tenha acesso aos nutrientes necessários para expressar máximo seu potencial produtivo.

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