A Importância do Seguro Rural para Produtores Brasileiros: Proteção e Sustentabilidade
O agronegócio brasileiro é conhecido por sua resiliência e capacidade de crescimento mesmo diante de desafios. No entanto, o...
LEIA MAISO Maranhão, localizado no nordeste do Brasil, possui um clima tropical caracterizado por duas estações bem definidas: a estação chuvosa, que ocorre entre janeiro e junho, e a estação seca, que se estende de julho a dezembro. Em setembro, o estado já está bem dentro da temporada seca, o que traz desafios significativos para o agronegócio local, especialmente em um contexto de mudanças climáticas e eventos extremos de seca, que vêm se intensificando nas últimas décadas.
Setembro marca o período mais seco do ano no Maranhão. As temperaturas podem alcançar médias de 30°C, e as chuvas são praticamente inexistentes, com uma precipitação média inferior a 30 mm em boa parte do estado, especialmente no centro-norte. Regiões como o sul do estado, que fazem parte do cerrado maranhense, tendem a sofrer ainda mais com a falta de água, afetando diretamente as atividades agropecuárias.
Em anos normais, a seca já é um desafio, mas as mudanças climáticas têm agravado o cenário. Estudos indicam que as secas estão se tornando mais frequentes e severas, impactando o regime hídrico da região. A elevação da temperatura global pode reduzir ainda mais a umidade disponível, alterando o ciclo hidrológico e prejudicando a capacidade de regeneração das áreas de pastagem e culturas agrícolas.
As mudanças climáticas globais estão gerando uma intensificação dos eventos climáticos extremos, como secas prolongadas e ondas de calor, que têm afetado diretamente a produção agrícola e pecuária no Maranhão. O aumento da temperatura média global, que já supera 1,1°C em relação ao período pré-industrial, tem exacerbado as condições de seca no estado.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), as secas intensas nos últimos anos causaram uma redução significativa na produção de grãos, principalmente no cerrado maranhense, que é um dos grandes polos agrícolas do estado. Em 2023, por exemplo, a produção de milho e soja sofreu uma queda de até 15% em algumas regiões devido à baixa precipitação e temperaturas mais altas.
Além disso, o estado enfrenta uma perda considerável de cobertura vegetal, o que agrava ainda mais a capacidade de retenção de água no solo. Isso impacta diretamente a produção agropecuária, especialmente no manejo de pastagens para o gado e na produção de culturas como milho, soja e arroz, fundamentais para a economia maranhense.
O agronegócio é uma das principais atividades econômicas do Maranhão, sendo responsável por 25% do Produto Interno Bruto (PIB) do estado, de acordo com dados da Secretaria de Agricultura e Pecuária do Maranhão (SAGRIMA). A pecuária, em especial, tem grande relevância, com o estado ocupando a quinta posição nacional em produção de carne bovina. No entanto, a seca e as mudanças climáticas têm criado um cenário desafiador.
Para enfrentar esses desafios, o setor agropecuário no Maranhão vem buscando soluções para mitigar os efeitos das mudanças climáticas, como:
O agronegócio no Maranhão enfrenta desafios crescentes com o avanço das mudanças climáticas e as secas prolongadas, especialmente no mês de setembro, quando as condições de estiagem são mais severas. Investir em tecnologias e práticas agrícolas mais sustentáveis é essencial para manter a produtividade e garantir a resiliência da agricultura e da pecuária na região. Sem adaptação, os impactos econômicos e sociais podem ser ainda mais graves, afetando não apenas o setor, mas toda a população que depende dele.
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